Organizando o trabalho colaborativo

Organizar tudo, priorizando os insights positivos, é uma tarefa difícil e delicada para os novos negócios colaborativos. Foto An xin / Imaginechina

Novos softwares ajudam empreendedores a ganhar eficiência

Por Nelson Vasconcelos | ODS 17 • Publicada em 14 de novembro de 2016 - 08:35 • Atualizada em 14 de novembro de 2016 - 15:38

Organizar tudo, priorizando os insights positivos, é uma tarefa difícil e delicada para os novos negócios colaborativos. Foto An xin / Imaginechina
Organizar tudo, priorizando os insights positivos, é uma tarefa difícil e delicada para os novos negócios colaborativos. Foto An xin / Imaginechina
Organizar tudo, priorizando os insights positivos, é uma tarefa difícil e delicada para os novos negócios colaborativos. Foto An xin / Imaginechina

A facilidade da comunicação via internet ajuda a sustentar a crescente onda do trabalho colaborativo – e nada indica que ele vai perder sua força. Mas, tocado de forma colaborativa ou não, não esqueçamos que todo projeto sério precisa de muitas discussões, testes, revisões etc. E a documentação gerada ao longo desses processos costuma ser gigante. É justamente para evitar o caos nesse segmento que começam a surgir softwares para a gestão de trabalho colaborativo – também chamados de CWM (de Collaborative Work Management).

Queremos evitar a dispersão dos dados e a perda de tempo (e produtividade) na sua busca.

O principal objetivo desses programas é concentrar numa mesma plataforma todas as trocas de informação entre os diversos colaboradores de um mesmo projeto.

Imagine, por exemplo, quantas mensagens via e-mail, WhatsApp, Messenger etc são trocadas durante a execução de um mesmo projeto na área de educação. Organizar tudo isso, priorizando os insights positivos, é uma tarefa difícil e delicada.

– Queremos evitar a dispersão dos dados e a perda de tempo (e produtividade) na sua busca – diz Claudio Barizon, diretor da Zehnk, ferramenta de CWM que entrou em operação em setembro de 2016 e rapidamente encontrou um público interessado no assunto.

De fato, é um mercado promissor.  Barizon calcula que ele pode chegar a dois bilhões de pessoas nos próximos anos. Não por acaso, muitos desenvolvedores de softwares já estão oferecendo suas soluções. É o caso das americanas Clarizen, Redbooth, Wrike, Planview e Asana, entre outras tantas. São softwares semelhantes entre si, mas não exatamente fáceis de serem operados.

Já a brasileira Zehnk, diz Barizon, está mirando num público mais amplo, que não tem muita intimidade com a tecnologia. Taí uma boa ideia. Com muita frequência, softwares de gerenciamento corporativo exigem o reforço de um profissional qualificado. No entanto, nem todas as empresas contam com esse tipo de colaborador em suas equipes ou têm recursos para contratá-los.

Franquear o livre acesso a todas as áreas do projeto também é uma das características dos softwares de CWM, respeitando a lógica dos projetos colaborativos, que não costumam ter hierarquias rígidas na sua organização. A comunicação entre as partes tem que ser ampla, geral e irrestrita, e é assim que esses programas funcionam.

O conceito de ferramentas de CWM é muito novo e certamente vai ganhar terreno não só entre os projetos colaborativos, mas também entre empresas mais tradicionais e que tenham equipes reduzidas. E diria ainda que as ferramentas de CWM podem ser usadas até mesmo para administrar projetos domésticos, como as próximas férias, ou as grandes festas de família – esses eventos que exigem um planejamento e muita paciência, como bem sabemos. Mas aí é outra história.

Nelson Vasconcelos

É carioca e jornalista. Cobre o acelerado mundo da tecnologia desde 1996. Para contrabalançar, gosta muito de escrever sobre livros, antigo suporte de dados que ainda resiste ao Facebook e redes afins. Fotógrafo muito amador, já pediu o autógrafo do Leo Aversa, que o ignorou totalmente - mas tudo bem, porque é botafoguense e, por isso mesmo, está acostumado a adversidades. Pai de quatro filhos. Quatro!!!

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Um comentário em “Organizando o trabalho colaborativo

  1. career disse:

    Franquear o livre acesso a todas as áreas do projeto também é uma das características dos softwares de CWM, respeitando a lógica dos projetos colaborativos, que não costumam ter hierarquias rígidas na sua organização.

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