Ela tem muitos nomes. Um dos mais comuns talvez seja Consumo Colaborativo. Mas há quem chame de Economia Criativa, Economia Híbrida, “Gig Economy” ou até mesmo Wikinomia. Alguns teóricos talvez até sejam capazes de enxergar diferenças entre estes termos. Nós chamamos de Economia Colaborativa e achamos que o conceito é o mais importante. E ele mostra que é possível construir coisas novas e resolver problemas antigos através da simples colaboração entre as pessoas. Muitas vezes, sem a intermediação do Estado e sem a influência de empresas formalmente constituídas.

Há quem diga que isso é o caos. Talvez seja. Pois só num mundo plano, caótico e totalmente ligado pela internet e pelas redes sociais isso seria possível. Funciona? As vezes sim. Outras vezes, não. Mas a ideia por trás do movimento é forte demais para ser ignorada. Ela revela que para SER alguém e VIVER dignamente não é, necessariamente, preciso TER alguma coisa.

Ninguém precisa TER uma furadeira em casa. Aliás, quem tem vai usá-la, no máximo, 12 minutos ao longo de toda a vida. Nós só precisamos do furo e do prego para pendurar o quadro. Não precisamos TER um CD, precisamos ouvir a música. Não precisamos TER um carro, precisamos chegar aos lugares de forma segura e confortável. Não precisamos TER uma casa na praia, TER uma biblioteca e TER uma adega. Queremos aproveitar o lugar, a leitura e o sabor do vinho. Partilhar, dividir, colaborar passam a ser os verbos mais importantes. E eles vêm acompanhados de uma enorme economia de recursos naturais, como água e energia. De quebra, reduzimos as nossas emissões de gases de efeito estufa e a poluição nas cidades. Não sabemos onde isso vai dar, mas estaremos acompanhando bem de perto tudo que acontece nessa área.

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